ANALFABETO EMOCIONAL
Mas a final o que é ser um analfabeto emocional?
É um
sintoma de descontrole emocional, desentendimento na forma pacífica da
problemática em que está envolvido, o que gera controvérsia na convivência
social e familiar. Foi Goleman, Daniel quem introduziu a expressão
“Analfabetismo Emocional, em seu livro Inteligência Emocional, que se tornou um
Best-seller no final do século XX;
Naturalmente,
pode ocorrer fatos e ocorrências de violências,
notadamente entre jovens adolescentes, em decorrência à deficiência de
atenção, carinho psicossocial e privacidade de bens comuns e necessários à vida
material saudável (pobr eza e
miséria), não é uma decorrência “necessariamente” da privação de bens
materiais, tampouco, grau de instrução, mas está ligado à impulsividade
(personalidade) o descontrole emocional.
A
dificuldade de se manifestar harmoniosamente em grupo seus sentimentos e
emoções, sobretudo a incapacidade de controle dos mesmos, faz com que se
afaste, e passe a desenvolver perspectiva de vida com uma pincelada de
pessimismo, podendo chegar à depressão, distúrbio alimentar, distúrbio do sono,
ansiedade, vícios com bebidas alcoólicas, drogas etc.
Sabemos
hoje que muitas doenças psicossomáticas advém das emoções mal trabalhadas,
podemos afirmar que a cultuada inteligência (lógica), abr ange
algo além do raciocínio, incluímos as emoções, e que a repressão social dos
sentimentos provoca danos emocionais. A criatividade, a empatia e a
sensibilidade, afeto, medo, tristeza, raiva etc., estão associadas à expressão
emocional universais, o que muitas vezes não é expressa ou até reprimida.
Aprendemos
a ler e escrever interpretamos textos e tratados, no entanto, nada sabemos sobr e nossas emoções, não nos ensinaram expressá-las.
Somos aculturados pela forma materialista e dogmática machista, assim, não há
espaço para emoções.
Aprender
a identificar e conviver com as emoções exige uma sofisticação emocional, pois,
permite o direito da escolha não dissociada entre o sentir e o expressar através
da verbalização, e também, da interação psíquica e emocional, o que irá
refletir numa relação social e familiar mais/menos adequada, evitando a sobr evivência do impulso, e explosões.
A
emoção interpenetra a todos os campos de atuação em nossa vida, é por isso que
interfere na saúde física e mental, e pode provocar doenças psicossomáticas, é
necessário desbloquear e dar importância às emoções tanto quando damos as
outras faculdades humanas.
Para a
visão do analfabeto emocional somente há duas saídas, uma de oprimir outra de
ser oprimido, o que acarreta danos emocionais e perturbações em todas as
relações, sobr emaneira nas amorosas,
tendendo a submissão ou opressão absolutas como alternativas.
Há,
porém, o caminho do autoconhecimento, passo fundamental para se conhecer e
observar o potencial e limite, além de autoeducar-se, lembr ando,
sempre, que para todo há uma interrelação psicossocial e para que isso ocorra
com transparência deve-se observar o limite e potencialidade do outro, evitando
que esbarre na baixa autoestima, complexo de culpa, orgulho e superficialidade,
mas, principalmente, na imaturidade emocional que sempre interfere na
dificuldade de se expressar de maneira tranquila.